Figuras da Cultura Portuguesa

Miguel Torga

Por José Augusto Cardoso Bernardes

Miguel Torga (pseudónimo de Adolfo Correia Rocha) nasceu em S. Martinho de Anta (12.08.907) e morreu em Coimbra (17.01.995). É autor de uma obra extensa e diversificada, compreendendo poesia, diário, ficção (contos e romances), teatro, ensaios e textos doutrinários.

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Moniz Barreto

Por Carlos Leone

De origem goesa, onde cursou o Liceu e se familiarizou com a Literatura e a língua inglesas (algo incomum na cultura portuguesa de então, sobretudo francófona), Moniz Barreto (1863-1899) terá sido o principal autor entre os que ensaiaram uma via científica na crítica literária, muito embora a sua morte prematura não lhe tenha permitido alcançar uma influência sobre o seu tempo, com o qual veio a partilhar uma antipatia a Inglaterra por força da questão do Ultimato de 1890.

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Oliveira Martins

Por Sérgio Campos Matos

Historiador, economista, antropólogo, crítico social e político, a sua ação e os seus trabalhos suscitaram controvérsia e tiveram considerável influência, não apenas em historiadores, críticos e literatos do seu tempo e do século XX, mas na própria vida política portuguesa contemporânea.

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Orlando Ribeiro

Por Suzanne Daveau

Orlando Ribeiro, Renovador da Geografia em Portugal

Um longo hiato, durante o qual a Geografia foi muito pouco praticada em Portugal, seguiu-se ao florescimento brusco mas breve que tinha conhecido no século XVI, pela obra de alguns brilhantes geógrafos exploradores. Nem os Jesuítas, nos seus colégios, nem os reformadores dos séculos XVIII e XIX deram verdadeira importância a esta ciência, considerada auxiliar da História. Apenas trabalharam alguns corógrafos compiladores, mas a Geografia não tinha lugar na Universidade.

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Paulo Quintela

Por Maria Manuela Gouveia Delille

Professor da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e tradutor literário (Bragança, 24.12.1905 – Coimbra, 09.03.1987). Nascido de uma família transmontana de origem humilde, origem essa que sempre assumiu com manifesto orgulho, estudou Filologia Germânica, entre 1922 e 1927, na Universidade de Coimbra e, de abril de 1927 ao verão de 1929, como bolseiro da Fundação de Alexandre de Humboldt, frequentou a Universidade de Frederico Guilherme (atual Universidade de Humboldt) em Berlim, onde, entre outros, foram seus mestres os germanistas Julius Petersen e Max Herrmann, o anglista Alois Brand e o filósofo Max Dessoir.

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Pinheiro Chagas

Por Carlos Leone

Último nome maior da primeira geração de críticos literários que Portugal conheceu, Pinheiro Chagas (Lisboa, 1842-1895) foi também, e mais celebremente, o «fiel inimigo» de Eça de Queirós, o qual o crismou de «brigadeiro Chagas», reprovando-lhe o seu patrioteirismo agarrado ao passado.

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Rafael Bordalo Pinheiro

Por Matilde Tomaz do Couto

Rafael Bordalo Pinheiro (1846-1905) revelou-se um espírito brilhante, ímpar de criatividade, que aplicou a uma contínua intervenção atenta e crítica à vida portuguesa. Permanecem de surpreendente atualidade os seus comentários à política, à economia, à sociedade da época, nas revistas de caricatura e humor que editou, atitude que não raro refletiu na cerâmica que, a partir de 1884, logra revitalizar nas Caldas da Rainha.

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Raul Brandão

Por Vítor Viçoso

Nascido na Foz do Douro (Porto), em 1867, Raul Brandão, filho e neto de pescadores, morreria em Lisboa em 1930. A partir de 1912, já reformado no posto de capitão do exército, onde ingressara em 1888, alternaria entre a sua “Casa do Alto”, na Nespereira (Guimarães), e Lisboa, onde passava parte do inverno.

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Raul Proença

Por Pedro Calafate

Raul Proença foi dos intelectuais mais ativos e influentes durante as primeiras décadas deste século, sempre eivado de inabalável espírito democrático, mas profundamente crítico dos vícios do regime republicano e da corrupção generalizada a que se não mostrava capaz de pôr cobro.

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Rebello da Silva

Por Carlos Leone

Luiz Augusto Rebello da Silva (Lisboa, 1822-1871) foi um prolífico escritor, professor do Curso Superior de Letras (por recusa de Herculano) e homem público (sócio da Academia Real das Ciências desde 1854).

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