Banguecoque: “The Protuket: The Thai-Portuguese Catholic Community, from Ayutthaya to Bangkok”

Descrição

Numa iniciativa do Camões – Centro Cultural Português de Banguecoque e da Embaixada de Portugal, em parceria com a Siam Society, tem lugar no dia 31 de agosto de 2018, pelas 19:30, na sede da Siam Society, a palestra “The Protuket: The Thai-Portuguese Catholic Community, from Ayutthaya to Bangkok” com o professor Miguel Castelo-Branco. A palestra, inserida na programação das celebrações dos 500 anos do Primeiro Pacto de Amizade entre Portugal e o Reino do Sião (1518), será o mote para uma conversa sobre as relações seculares entre os dois países e as marcas culturais e sociais ainda hoje visíveis.

Miguel Castelo-Branco tem 55 anos, nasceu em África, é filho, neto e bisneto de portugueses de Moçambique. Licenciado em História pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, possuiu profissionalização em biblioteconomia e mestrado em Política e Cultura pela Universidade Nova de Lisboa, tendo entre 2007 e 2011 recebido uma bolsa da Fundação Calouste Gulbenkian para realizar investigação para doutoramento em História das Relações Internacionais intitulada Relações entre Portugal e o Sião no período Rattanakosin (1782-1939), com edição prevista para 2020. Para o efeito, desenvolveu investigação na Tailândia, Camboja, França, Itália e Portugal.

Foi professor assistente de Ciência Política (1993-2003), chefe de divisão de Investigação Científica e Cultural da Biblioteca Nacional de Portugal (2002-2007) e é autor, entre outras obras, de “Antes das playstations: 200 anos do romance de aventuras em Portugal (2003)”, “Os Portugueses e o Oriente (2004)”, “The Portuguese-Siamese treaty of 1820: Siam's first attempt of integration into the international community (2011)”, “Das partes do Sião: cinco séculos das relações Luso-Tailandesas (2011)”, “Portugal-China: 500 anos (2014”) e “Portugal no Golfo Pérsico: 500 anos (2018)”.

Presentemente é investigador sénior da Biblioteca Nacional de Portugal e prepara uma obra intitulada “O Império Invisível: as cristandades portuguesas na Ásia (séculos XVI a XX)”, que dará lugar a uma exposição em 2020. Para além da sua condição de servidor do Estado, é proprietário do mais antigo restaurante tailandês existente em Lisboa.