Moçambique: Arranque do Programa de Formação nas Áreas da Corrupção, Branqueamento e Tráfico de Estupefacientes

Publicado em terça-feira, 05 setembro 2017 18:01

Teve início no dia 4 de setembro de 2017, o programa de formação que irá decorrer até 29 deste mês, em Maputo, cidade da Beira, e Nampula, no âmbito do Projeto PACED, de Apoio à Consolidação do Estado de Direito nos PALOP e Timor-Leste, financiado pela União Europeia e pelo Camões, I.P., também responsável pela sua implementação.

Esta formação dotará 20 magistrados judiciais e do Ministério Público, investigadores do serviço de investigação criminal, funcionários do Gabinete de Informação Financeira de Moçambique de conhecimentos específicos nas áreas da corrupção, branqueamento e tráfico de estupefacientes.

As ações de capacitação serão dinamizadas por peritos moçambicanos previamente formados pelo Centro de Estudos Judiciários e pela Escola de Polícia Judiciária (EPJ). Esta metodologia permite a este novos formadores colocarem em prática os seus conhecimentos potenciando os ganhos teórico-práticos da formação inicial e assim conferir maior sustentabilidade ao projeto

A cerimónia de abertura no Centro de Formação Jurídica e Judiciária, em Maputo, contou com as intervenções da Embaixadora de Portugal em Maputo, Maria Amélia Paiva, da Chefe de Cooperação da Delegação da União Europeia em Maputo, Isabel Faria de Almeida e da Diretora do Centro de Formação Jurídica e Judiciária e representante do Ministério da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos para o PACED, Elisa Samuel.

Esta formação insere-se no Projeto de Apoio à Consolidação do Estado de Direito nos PALOP-TL (PACED), financiado pela União Europeia (10º FED) e pelo Camões – Instituto da Cooperação e da Língua, I.P., também responsável pela sua execução, contando com o apoio de autoridades nacionais moçambicanas, nomeadamente Tribunal Supremo, Procuradoria-Geral da República, Ministério da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos através do Centro de Formação Jurídica e Judiciária, Serviço Nacional de Investigação Criminal e GIFiM - Gabinete de Informação Financeira de Moçambique, com o acompanhamento e apoio dos serviços do Gabinete do Ordenador Nacional.