África do Sul: Aulas de português na Alliance Française de Joanesburgo

Publicado em terça-feira, 23 outubro 2012 19:10

Depois de Pretória e da Cidade do Cabo, chega a vez de Joanesburgo dar resposta à procura crescente de aulas de língua portuguesa abertas a um público adulto.

A 24 de outubro, será assinado um protocolo de cooperação entre o Camões – Instituto da Cooperação e da Língua e a Alliance Française de Joanesburgo, nos termos do qual esta entidade disponibilizará as suas instalações para o ensino da língua portuguesa na capital económica da África do Sul, ensino esse assegurado por professores selecionados e pagos pelo Camões IP.

A cerimónia decorrerá nas instalações daquele instituto francês em Parkview, Joanesburgo e contará com a presença de Luísa da Palma Fragoso, Cônsul-geral de Portugal em Joanesburgo, em representação do Camões IP, e de Georges Lory, diretor da Alliance Française em Joanesburgo, em representação daquela instituição.

Nos termos do protocolo, o Camões IP poderá ainda desenvolver atividades culturais nas instalações disponibilizadas pela Alliance Française, com vista a promover a língua e cultura portuguesas bem como outras culturas lusófonas.

De forma a poder dar resposta à procura crescente de aulas de língua portuguesa abertas, foi iniciado em 2011 um programa de cooperação com as Alliance Française na África do Sul, com vista ao ensino de língua portuguesa (PLE) ao público em geral.

O início destes cursos permitiu responder à solicitação do público sul-africano e luso-descendente, que «demonstrou um elevado grau de procura pela aprendizagem da Língua Portuguesa».

Até ao momento, já beneficiaram deste programa cerca de 120 alunos apenas nas áreas de Pretória e da Cidade do Cabo. Espera-se que, com o alargamento à área de Joanesburgo, em 2013, possam ser abrangidos mais de 200 alunos.

Quando da assinatura do primeiro protocolo com a Alliance Française de Pretória, em outubro de 2011, foi indicado que o projeto era autossustentável financeiramente.

Na altura, o embaixador de Portugal, João Ramos Pinto, afirmou dar a «maior importância» à iniciativa, por ela permitir «sem custos adicionais para o Estado português, a difusão» da cultura e a aprendizagem da língua portuguesa na África do Sul «em instalações de uma instituição europeia, de um país do espaço da UE, tal como Portugal».