O Dia Internacional para a Redução do Risco de Desastres, celebrado a 13 de outubro, visa promover uma cultura global de sensibilização para o risco de desastres, encorajando todos os cidadãos e governos a participar na construção de comunidades e nações mais resilientes.
Na edição de 2025, o tema escolhido foi “Financiar a resiliência, não os desastres”, na perspetiva de que os riscos podem ser transformados em oportunidades.
Os desastres estão a tornar-se cada vez mais frequentes e mais devastadores, tornando-se uma ameaça crescente à prosperidade económica e ao desenvolvimento sustentável, sendo crucial aumentar o investimento e o planeamento para aumentar a resiliência, reduzir a vulnerabilidade e proteger as comunidades. O impacto financeiro dos custos dos desastres tem contribuído para o aumento insustentável da dívida pública nos países mais vulneráveis, contribuindo para redução dos rendimentos da população e para novas crises humanitárias.
No quadro da Estratégia da Cooperação Portuguesa 2030, Portugal, através do Camões - Instituto da Cooperação e da Língua, I.P., financia, entre outras medidas de apoio à resiliência dos seus países parceiros, a iniciativa do Secretário-Geral das Nações Unidas Early Warnings for All, que visa o desenvolvimento de sistemas de alerta precoce em todo o mundo, até 2027. O apoio da Cooperação Portuguesa, concedido ao Escritório das Nações Unidas para a Redução do Risco de Desastres (UNDRR, na sigla em inglês), está consignado à Gestão do Conhecimento de Risco de Desastre em São Tomé e Príncipe e em Timor-Leste.
Foto: © UNDRR Regional Office for Asia and the Pacific (ROAP)
