Assinalamos, a 19 de agosto, o Dia Mundial da Ajuda Humanitária, instituído pela Assembleia-Geral das Nações Unidas em 2003.
Neste dia, homenageamos o trabalho dos profissionais humanitários que, em contextos de extrema insegurança, continuam a prestar serviço na linha da frente, junto das comunidades mais vulneráveis.
Infelizmente, são cada vez mais frequentes os ataques diretos contra trabalhadores humanitários, fazendo de 2024 um dos anos mais violentos, ao registarem-se 383 mortes de profissionais, 241 das quais resultantes das crises em Gaza e no Sudão.
O ano de 2025 configura-se ainda mais dramático, com 265 mortos nos primeiros oito meses.
O ataque a trabalhadores humanitários e a civis é inaceitável, pelo que a Cooperação Portuguesa reafirma a obrigação de todos os Estados e demais atores de proteger e respeitar estes profissionais e as populações afetadas, devendo ser assegurado um espaço seguro para a sua intervenção, no respeito pelos princípios humanitários (humanidade, imparcialidade, neutralidade e independência).
Portugal continua a contribuir para o esforço global de resposta às crises humanitárias, sejam estas consequência de fenómenos naturais ou de conflitos, através do apoio a apelos lançados pelo Sistema das Nações Unidas, da contribuição para o Fundo Central de Resposta de Emergência das Nações Unidas (CERF) ou através da Linha de Ajuda Humanitária e da ativação do seu Instrumento de Resposta Rápida (IRR).
Para assinalar o Dia Mundial da Ajuda Humanitária de 2025, Portugal associa-se, uma vez mais, à campanha das Nações Unidas.
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