Brasil: Quatro filmes portugueses na 3ª edição do CineCAL

Publicado em terça-feira, 04 junho 2013 16:54

A Embaixada de Portugal e o Camões – Instituto da Cooperação e da Língua são os grandes parceiros da 3ª edição do CineCAL  no Museu, evento que se realiza nos dias 11, 12, 13 e 14 de junho, às 18h30, no Auditório 2 do Museu Nacional da República, em Brasília.

Organizada pela Casa da Cultura da América Latina da UnB desde o segundo semestre de 2008, em parceria com o  Programa Cinema no Museu, o projeto exibirá, nesta temporada, quatro filmes portugueses produzidos entre 2000 e 2011.

Com sessões sempre acompanhadas de debate, conduzidas pelos professores Alexandre Bernardino Costa (PET/Direito) e Áderson Costa (PET/Psicologia), o CineCAL apresenta no primeiro dia (11/06) “Capitães de Abril”, um filme realizado pela atriz Maria de Medeiros, marcado pelo relato nostálgico sobre a Revolução dos Cravos.

O amor incondicional: o amor de uma mãe pela sua filha, o de uma tia pelo seu sobrinho, e o sacrifício que essas mulheres estão dispostas a enfrentar para salvar esses amores é o mote de “Sangue do meu sangue”, do cineasta João Canijo, a ser exibido no segundo dia da mostra.

“Águas mil”, de Ivo Ferreira, uma ficção que também tem a revolução como pano de fundo, é a atração do terceiro dia do evento e um documentário que mostra a riqueza, a essência e a magia da Lusofonia, por meio da música, encerra a temporada de junho do CineCAL no Museu. Trata-se de “Lusofonia, a (r)evolução”, dirigido por Rui Brito.

Com entrada livre, o projeto coordenado por Antonio Carlos Maranhão conta, ainda, com a parceria do Programa de Educação Tutorial das Faculdades de Direito e Psicologia da UnB, Camões - Instituto da Cooperação e da Língua, Secretaria de Cultura do Distrito Federal/Museu Nacional e Instituto de Cinema e Audiovisual (ICA).

 

PROGRAMAÇÃO – 11, 12, 13 e 14 de Junho

Dia 11 de junho (terça-feira)

Capitães de Abril. Direção de Maria de Medeiros, 2000, 124 minutos. Portugal, 1974 na noite de 24 para 25 de abril, uma estação de rádio toca uma canção proibida: Grândola, Vila Morena. Na verdade era o sinal planeado do início de um golpe de Estado militar que mudaria a face e o destino de um país. Ao som da voz do poeta José Afonso, as tropas rebeldes tomam os quartéis. Classificação 14 anos

Debate mediado pelo professor da Faculdade de Direito da UnB, Alexandre Bernardino Costa

Dia  12 de junho (quarta-feira)

Sangue do meu sangue. Direção de João Canijo, 2011, 140 minutos. Márcia é mãe solteira de dois filhos, trabalha como cozinheira e partilha a sua casa num bairro municipal com a irmã, Ivete, cabeleireira de centro comercial. Um dia, Cláudia, a filha, que estuda enfermagem e trabalha como caixa num supermercado, conta à mãe que se apaixonou por um homem  mais velho e casado. Quando Márcia o conhece, percebe que uma ameaça gravíssima pesa sobre a sua família. Joca, o filho, é um pequeno traficante no bairro até que decide dar um golpe  e é apanhado,  e a sua tia Ivete terá que se sacrificar por ele para o salvar. Classificação 16 anos

Debate mediado  pelo professor do Instituto de Psicologia da UnB, Áderson Costa

Dia 13 de junho (quinta-feira)

Águas mil. Direção de Ivo Ferreira, 2009, 85 minutos. Pedro é um jovem encenador cheio de dúvidas sobre a peça de teatro político que tem em mãos. O radicalismo revolucionário que essa peça coloca acaba interpelando o próprio passado familiar de Pedro, que já está confuso com as novas responsabilidades e expectativas decorrentes da gravidez da namorada. Classificação 14 anos

Debate mediado por Alexandre Bernardino Costa

Dia  14 de junho (sexta-feira)

Lusofonia, a (r)e volução. Direção de Rui Brito, 2006, 64 minutos. Documentário sobre a música que liga cerca de 220 milhões de pessoas em Portugal, Brasil, Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe. Partindo da miscigenação entre populações desde o século XV, explora a forma como a cultura lusófona tem inspirado músicos de áreas como o hip-hop, fado, reggae, jazz, samba, tropicália, kuduru ou morna. Classificação 12 anos

Debate conduzido por Alexandre Bernardino Costa e Áderson Costa