Depois de a UNESCO ter inscrito a ilha do Príncipe e as ilhotas circundantes em 2012, com esta decisão todo o arquipélago de São Tomé e Príncipe está agora classificado como Reserva da Biosfera da UNESCO.
A Reserva cobre cerca 1130 quilómetros quadrados de picos vulcânicos, florestas tropicais e paisagens agrícolas férteis, para além das zonas de proteção marinha, onde se incluem o Ilhéu das Cabras, o Ilhéu de Santana e o Ilhéu das Rolas, que abrigam recifes de coral, colónias de aves marinhas e praias de nidificação de tartarugas marinhas.
A Cooperação Portuguesa apoiou o processo de candidatura das Reservas da Biosfera do Príncipe, mas também de outros países parceiros, como a Guiné-Bissau (Cacheu-Pecixe e Jecta) e, mais recentemente, o da gestão das ilhas do Maio e do Fogo, em Cabo Verde, através do Fundo Ambiental do Ministério do Ambiente e Energia.
O Camões - Instituto da Cooperação e da Língua, I.P., através do Fundo Especial da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), apoiou a criação da Rede de Reservas da Biosfera CPLP - Rede CPLP MaB, Rede Temática da UNESCO, cujo objetivo é promover o uso sustentável e a conservação da diversidade biológica, para a melhoria da relação entre as pessoas e o seu meio ambiente.
A decisão da UNESCO veio reforçar a Rede de Reservas da Biosfera da CPLP, ampliando o compromisso com a conservação da biodiversidade e o desenvolvimento económico e social nos territórios de língua portuguesa.