Sérgio Simão Raimundo vence a 3.ª edição do Prémio Literário INCM/Eugénio Lisboa 2019

Publicado em segunda-feira, 23 dezembro 2019 12:04

Sérgio Simão Raimundo é o vencedor da 3.ª edição do prémio Literário Imprensa Nacional Casa da Moeda (INCM)/Eugénio Lisboa. O Prémio INCM/Eugénio Lisboa contempla a edição da obra vencedora, bem como a atribuição do valor monetário de 5.000,00 € (cinco mil euros) ao vencedor.

O júri constituído pelo poeta e editor moçambicano Mbate Pedro, na qualidade de Presidente, por Sara Jona e Paula Mendes, deliberou atribuir o prémio de prosa literária INCM/Eugénio Lisboa ao texto A Ilha dos Mulatos, da autoria de Sérgio Simão Raimundo, e duas menções honrosas a O homem que vivia fugindo de si, de Japone Matias Loudel Caetano Agostinho e O amor que há em ti, de Néusia de Larsane Abílio Pelembe.

A atribuição do Prémio Literário INCM/Eugénio Lisboa à obra A Ilha dos Mulatos, uma novela policial contemporânea, deve-se, segundo o júri, ao facto de o autor entrelaçar criatividade e originalidade, com a gestão da polifonia e de fluxos de consciência, numa narração que convoca à preservação da memória sobre a Ilha de Moçambique. 

Concorreram à 3.ª edição do Prémio INCM/Eugénio Lisboa um total de 12 textos.

Este importante prémio literário foi criado em 2017 pela Imprensa Nacional Casa da Moeda, dando corpo à sua missão de promoção e preservação da língua portuguesa e tendo em consideração a relevância de Eugénio Lisboa, enquanto cidadão e homem de cultura nascido em Moçambique, mas também como seu autor.

O Prémio INCM/Eugénio Lisboa visa selecionar trabalhos inéditos de grande qualidade no domínio da prosa literária e, além de uma componente pecuniária, contempla a publicação das obras distinguidas em cada edição, incentivando desta forma a criação literária moçambicana.

 

Pequena nota biográfica do vencedor:

Sérgio Simão Raimundo nasceu em 1992, em Maputo. É formado em Filosofia pela Universidade Eduardo Mondlane. Tem textos publicados em diversos jornais e antologias pelo Mundo. Atua como escritor, jornalista, assessor linguístico e no campo filosófico como um esteta aprendiz. Tem um livro de poesia publicado: Avental de um poeta doméstico. É editor da revista das artes e culturas Xitende. Tem uma pequena coleção (a cartão) de poesia publicada sob heterónimo de René Peter, Síntese e Fragmentos da Emoção.