Paulo Rangel participou na mesa-redonda sobre “mobilização e alinhamento de recursos domésticos públicos”, copresidida pela Estónia e pela Serra Leoa.
Na sua alocução, Paulo Rangel abordou os recursos públicos próprios como fonte estável de financiamento do desenvolvimento sustentável, e defendeu que a gestão da dívida, a reforma fiscal e a eficiência orçamental são instrumentos estratégicos para alargar o espaço fiscal, reforçar as instituições e permitir que os países moldem o seu próprio futuro.
O Ministro partilhou, neste contexto, o contributo da Cooperação Portuguesa, em especial nos países lusófonos, que se traduz, entre outros, em investimento em programas de capacitação em matéria de gestão estratégica da dívida, de governação do setor público, ou de modernização de sistemas aduaneiros.
Por fim, Paulo Rangel, apelou a que a cooperação técnica se mantenha na primeira linha das prioridades, e à utilização da Ajuda Pública ao Desenvolvimento de forma mais estratégica, tomando o Compromisso de Sevilha como roteiro.