Maputo: Festival Raiz | Sarau Cultural "Pontes de Raiz"

Calendar
Camões, I.P.
Date
29.06.2022
Location
Maputo

Description

O Sarau Cultural "Pontes de Raiz" tem lugar no dia 29 de junho de 2022, às 18h30, no Camões - Centro Cultural Português (CCP) em Maputo. Este Sarau Cultural realiza-se no âmbito do programa do Festival Raiz, celebra o encontro multisonoro, festeja a diversidade e espalha harmonia no espaço de composição de narrativas múltiplas.

O músico português António Bexiga desloca-se a Maputo - com o apoio do CCP em Maputo e da Direção Regional de Cultura do Alentejo - propositadamente para o Festival Raiz, tendo sido convidado a dinamizar este Sarau Cultural, que conta também com a participação da cantora Nélia Gilberto, e de Mabjeca Tingana para as leituras.

António Bexiga nasceu em Évora, em 1976. Estudou piano e guitarra clássica, e mais tarde guitarra jazz. Passou por vários projetos desde o rock à música experimental, fusão, música improvisada e depois a música de raiz. Há vários anos que se dedica à exploração de repertórios tradicionais e de um instrumento em particular: a viola campaniça, que tem colocado em diferentes contextos musicais, desde a música popular ao rock ou à música experimental e paisagem sonora.

Tem vários trabalhos em cinema, teatro, dança contemporânea e teatro de marionetas. Faz oficinas regulares de guitarra, viola campaniça, exploração sonora e criatividade musical. Foi membro ativo de projetos como Uxu Kalhus e No Mazurka Band; fundador das bandas Há lobos sem ser na serra, Bicho do Mato, entre outras. Recentemente, gravou com Kepa Junkera para a Ath Thurda, Celina da Piedade, António Caixeiro e Cantadores de Paris.

"Raia" é o projeto-síntese de António Bexiga que percorre as sonoridades da viola campaniça, nas suas fronteiras acústica e elétrica, analógica e digital, tradicional e experimental, ensaiada e instantânea, em diálogo direto ou diferido com outras formas de arte, visuais e de performance.

 “Pois não há cultura humana que não se fundamente em profundas trocas de alma” (Mia Couto).