Guiné-Bissau
Relações de Cooperação entre Portugal e Guiné-Bissau
Dados Gerais
Designação Oficial: República da Guiné-Bissau
Capital: Bissau
Presidente da República: José Mário Vaz
Primeiro-Ministro: Aristides Gomes
Data da Independência: 10 de setembro de 1974
Regiões: Bafatá, Biombo, Bolama, Cacheu, Gabú, Oio, Quinara, Setor autónomo de Bissau e Tombali.
Línguas: Português (oficial), Crioulo, Balanta, Mandinga, Fula, Manjaca, Papel, Mancanha
Religião: Animistas (55%), Islamitas (40%), Católicos e Outros (5%).
Informação Geográfica
Área: 36.125 Km2.
Clima: Tropical Húmido, com 2 Estações: a Seca (novembro a meados de maio) e a das Chuvas (meados de maio a fins de outubro)
Informação Demográfica
População: 1,9 Milhões de Habitantes (2018 - PNUD)
Taxa de Crescimento Anual da População: n.d.
Esperança de Vida: 57,8 (2018 - PNUD)
Taxa de Analfabetismo: 54,4% (2018 - PNUD)
Índice de Desenvolvimento Humano: 177º em 189 (2017 - PNUD)
Informação Económica
Unidade Monetária: Franco CFA (1€=665,957 CFA, paridade fixa)
PIB Per Capita: 685,6 USD (2017 - AICEP)
Taxa de Inflação: 2% (2017 - AICEP)
Taxa de Desemprego: 6.1% (2018-PNUD)
Taxa de Crescimento do PIB: 5,9% (2017-Banco Mundial)
Principais Exportações: Frutas, peixe, crustáceos (2018 - AICEP)
Exportações Portugal: (% do total): 2017 – 0,0% (BP)
Importações Portugal: (% do total): 2017 - 0,17% (BP)
Investimento Direto Português: 80% empresas, Serviços e Distribuição (2018 - AICEP)
Principais Investidores: n.d.
Outros Dados
Embaixada de Portugal em Bissau
Embaixador de Portugal em Bissau: Alves de Carvalho
Morada (Embaixada):
Avenida Cidade de Lisboa
Apartado 76
1021 Bissau
Telefone: +(00 245) 93206945
Adido para a Cooperação: António Nunes
E-mail: 该 Email 地址已受到反垃圾邮件插件保护。要显示它需要在浏览器中启用 JavaScript。
Embaixada da República da Guiné-Bissau em Lisboa
Embaixador: Hélder Vaz
Morada (Embaixada):
Rua de Alcolena, n.º 17
1400-004 Lisboa
Telefone: 213 009 081
Ponto de Situação - Guiné-Bissau
Enquadramento Geral
A estratégia de cooperação entre Portugal e a Guiné-Bissau enquadra-se nos objetivos do Conceito Estratégico da Cooperação Portuguesa 2014-2020 e nas opções definidas pelas autoridades guineenses, consubstanciadas nas orientações e objetivos do Programa Estratégico Operacional “Terra Ranka” 2015-2020.
Portugal tem sido o maior doador bilateral na Guiné-Bissau. No período 2011-2016 a Ajuda Pública ao Desenvolvimento (APD) bilateral Portugal – Guiné-Bissau apresentou os seguintes valores, em euros:
2011 |
2012 a) |
2013 a) |
2014 |
2015 |
2016 |
9 829 376€ |
7 400 231€ |
6 054 326€ |
8 410 138€ |
12 324 146€ |
11 730 271€ |
a) apoio institucional suspenso na sequência do golpe de estado
Refira-se que o decréscimo da ajuda em 2012 e 2013 deriva do facto de Portugal ter reduzido a intervenção da cooperação devido ao golpe de estado de 12 de abril de 2012 que determinou a suspensão da cooperação institucional. Todavia, Portugal permaneceu no terreno com projetos desenvolvidos por ONGD num apoio direto às populações em setores prioritários como a Educação, a Saúde e o Desenvolvimento Rural.
Programa Estratégico de Cooperação Portugal Guiné-Bissau 2015-2020
A 6 de julho de 2015 foi assinado em Bissau o Programa Estratégico de Cooperação Portugal Guiné-Bissau 2015-2020 que compreende dois eixos de intervenção: Eixo I – Governação, Estado de Direito e Direitos Humanos; Eixo II – Desenvolvimento Humano e Bens Públicos Globais.
Programa Estratégico de Cooperação Portugal – Guiné-Bissau 2015-2020
Programa Estratégico de Cooperação Portugal – Guiné-Bissau 2015-2020 - Ver documento
Plano de Ação novembro 2014 - junho 2015 - Texto em Português
Cooperação Portugal – Guiné Bissau / Cooperação em números – Guiné Bissau
Ajuda Pública ao Desenvolvimento 2013-2017
A APD portuguesa destinada à Guiné-Bissau assumiu uma tendência ligeiramente decrescente entre 2012 e 2013. Em 2014 essa tendência inverteu-se e a APD líquida ascendeu aos 8,41 M€, voltando a crescer em 2015 para 12,49 M€, estabilizando em 2016 (11,73 M€) e decrescendo em 2017 para 9,44€. Em termos médios, entre 2013 e 2017 aquele país beneficiou de 9,62 M€.
Tanto em termos brutos como líquidos verifica-se uma quase total concentração no agrupamento setorial “Infraestruturas e Serviços Sociais” (Educação, Saúde, População e Saúde Reprodutiva, Água e Saneamento, Governo e Sociedade Civil, Outras Infraestruturas e Serviços Sociais) o qual recebeu em média, nos últimos 5 anos, 8,86 M€, representando cerca de 90% do total da ajuda àquele país.
Projetos desenvolvidos